O trabalho com mandalas em sala de aula é um excelente recurso para trabalhar com arte e matemática. Para que haja construção de conhecimento é imprescindível que em determinada etapa da sua sequencia de trabalho, exista a possibilidade das crianças criarem sua própria mandala. Pintar a mandala apenas, não favorece a criação e ampliação de repertório.
Os professores desta disciplina encontraram na Mandala também uma forma de amenizar o problema de indisciplina, tornando o grupo mais concentrado; desenvolvendo a percepção e a criatividade, enfocando os seguintes conteúdos entre outros:
- Conhecer as formas geométricas
- Associar mandalas com obras abstratas
- Conhecer as cores
- Conhecer técnicas diversas
- Estudar a História da Arte.
Segundo, Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço, idealizador da "Psicologia Analítica", as Mandalas proporcionam o encontro de si mesmo, o que o mesmo chama de Self, o ponto central de uma Mandala , ou seja, o centro organizador da psique.
No Oriente, mandalas são usadas para recompor o ego diante da majestade do Eu interior. A contemplação destas imagens homogêneas, organizadas em torno de um centro, por analogia tende a facilitar a emergência de processos inconscientes, capazes de permear a paz interior da mente que deseja vislumbrar a ordem subjacente no Cosmos, ou que queira abstrair da contemplação algum significado para a existência ou para o milagre da vida.
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